28 de maio de 2013

blá blá blá

Tanta coisa pra viver, tanto mundo pra explorar e a gente ainda se prende a coisas tão fúteis. Tanto céu pra ver, estrela pra contar, tanto pôr-do-sol pra assistir e ainda assim ficamos presos vendo televisão. Se faltares hora no teu dia, talvez você esteja dando mais tempo para o que não é tão importante assim. Reorganize.
Há tempos eu venho admirando mundo, diria que isso acontece há três anos. Depois que entrei pra faculdade de Jornalismo desenvolvi um caráter mais apreciativo e claro, crítico. Tenho observado mais e falado menos. Tudo que vivo, vejo e sinto vai parar no meu diário mental, transformando minha mente em uma caldeira em eterno borbulhar de ideias.
O que eu vejo são pessoas julgando, maltratando, jogando palavras ruins ao vento e se importando mais com o ter, do que com o ser. Eu me incluo nessa às vezes. Meu lado humano é fraco.
Engraçado, em tempos de “ter”, o “ser” é agredido diariamente. Não pode “ser” diferente, gay, negro, simpatizante, travestido, hipster, emo, comum. Não pode ser homem bailarino, não pode ser mulher mecânica. Não pode ser homossexual e namorar em paz, mas também não pode ser mulher e ter atitude.
Todo mundo quer ser It girl, blogueiro famoso, rato e academia e fazer humor na web. Tá ficando chato o mundo. As pessoas estão perdendo a graça. Ninguém critica pro bem, ninguém é amigo do outro sem interesse, mulher não pode achar outra bonita mesmo sendo gordinha, e homem não tira foto abraçado demais porque é “viadagem”.
A minha vontade é mandar um aviso de “Vão a merda” bem grande. Tem uma porção de coisas bacanas pra serem feitas e você aí babaca enfurnado num escritório 24h por dia. Ou vivendo uma vida de aparências, que realmente não combina com você.
Tá bom, o mundo não é um filme de comédia romântica. Mas, se você olhar pro céu 5 minutinhos por dia, e se perguntar o quão grande o mundo é, tenho certeza que vai descobrir muito sobre si mesmo.

O que tá por fora muda, se transforma, fica velho. O que tá por dentro é infinitamente jovem e duradouro, o que tá dentro é o que ninguém tira da gente. 




Música: John Mayer - Heartbreak Warfare 

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