4 de setembro de 2012

E a mãe?

Ah, a vida alheia...


A vida alheia é sempre mais interessante do que qualquer outra coisa no mundo. Por quê? Por quê? Por quê?
Eis uma questão tão cruel quanto: Ser ou não ser?
Pobre Hamlet, mal sabia que a humanidade tomaria esse rumo, diria, acéfalo. Já que a maioria quase não usa o cérebro para processar informações ao fazer algo ou falar sobre algo.
O fala se tornou um ato involuntário de nossas bocas. Falamos, falamos, falamos aos montes. Falamos pelos cotovelos. Falamos sem preocupação alguma com o que está sendo dito. Palavras têm poder, o som produzido pelas nossas pregas vocais ecoa na eternidade. Você provavelmente poderá se arrepender. Perca um minuto pensando se vale à pena gastar saliva. Combinado?
Mas, se o que você for disser estiver relacionado à vida de uma terceira pessoa, por favor, peço, pense dois minutos. Inspire, expire coloque a mão na cabeça esprema os olhos e franza o cenho: Eu preciso dizer isso? O que eu disser será útil aos ouvidos dos outros? Ou então, A pessoa a qual me refiro é de minha responsabilidade?


Se você responder, não, não e não. CALE-SE!
Dica: É melhor ser um ignorante mudo do que um otário falastrão.


Nos últimos dias, uma série de acontecimentos tem chamado a minha atenção para a questão da fofoca. Uma fofoquinha aqui, outra acolá, todo mundo faz. Até eu faço, sou um ser humano e do sexo feminino, ou seja, a fofoca está incrustada em mim. Porém, não tenho o direito algum de sair falando a torto e a direita da vida de alguém que pouco faz diferença para a minha. Comento fatos com os meus amigos sobre as nossas respectivas vidinhas medíocres. Afinal, estamos em uma idade considerada ADULTA.
E o que fazer com as mentalidades infantis que nos cercam? Desprezo. O desprezo é a mais dolorida das reações. Faz a pessoa se sentir um lixo, e ninguém quer se sentir a primeira bolacha do pacote, aquela que vem toda quebrada na tampa. Talvez faça com que a pessoa propagadora de informações adulteradas, vulga fofoca, repense os seus atos. TALVEZ.
Não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal. É isso que os três macacos da sabedoria pregam. Não é incrível como as figuras dos três primatas traduzem tanto? Pessoas: usem suas cabeças. Sejam racionais. Cuidem de suas vidas. Se preocupem com o que realmente pode fazer diferença na sua vida. Por mim, mandava toda essa corja de desocupados para a puta que os pariu. Mas serei no mínimo, razoável. Pensem “pra dentro”, olhem dentro de vocês e procurem respostas para suas perguntas. Não culpe os outros pelas suas atitudes. A única -repito: A ÚNICA- pessoa responsável pelas suas atitudes e PALAVRAS é você mesmo.


E se ainda assim, vocês estão aí pensando na vida alheia, os aconselho a irem à merda.
Ainda dá tempo de ser "gente grande".

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