Sujeira de umbigo passa de drama particular para objeto de estudo
Esquisito ou não, um químico austríaco liderou uma pesquisa que procurava desvendar o segredo da sujeira do umbigo. Georg Steinhauser, professor da Universidade Tecnológica de Viena, demorou alguns anos e 503 fiapos de sujeira para concluir que, há uma espécie de pêlo que atrai fiapos para o umbigo. Além de que, nem só de sujeira vive o umbigo, há indícios de pele morta, gordura, suor e poeira.
A pesquisa de Georg rendeu um IgNobel, prêmio que satiriza o Nobel e, que premia as pesquisas mais bizarras do ano. O orifício central do corpo humano, um tanto jocoso e descuidado pela maioria mostrou-se fruto de curiosidade de cientistas desocupados. Mas, se estudam tantas partes mais dispensáveis da máquina humana, por que motivos não estudar o dito cujo? Seguindo a linha de raciocínio de alguns dicionários informais, o nome dado às nano sujeiras alojados na cavidade umbilical é “flunfa”.
A pesquisa não parou por aí. Georg também pesquisou por que motivos esse macuco se forma apenas lá, no umbigo. A resposta vem dos pêlos. Estes por sua vez, possuem escamas (como aquelas que vemos nos cabelos em comerciais de xampu), e estas escamas atraem esses vestígios do dia-a-dia para aquele pequeno buraquinho, como um alojamento de fibras corporais e têxteis.
Dr. Steinhauser estudou flunfas próprias, dos amigos e familiares para comprovar do que elas são feitas, retirando amostras dos tecidos usados pelas pessoas e comparando com os encontrados nos picumãs humanos. E para surpreender ele constatou que as flunfas e os tecidos são de materiais semelhantes.
Boa notícia para as moçoilas de plantão: as imundices se formam mais em homens do que em mulheres. Pelo óbvio fato de que eles têm mais pêlos em suas redondas barrigas de meia-idade. Dicas para evitar as sujidades? Raspe os chamarizes ‘flunfais’ ou coloque um piercing no umbigo.
Se alguém achou estranho, alguma pessoa pesquisar sobre as sujeiras que umbigo humano produz ou armazena, que tal colecioná-las? É isso que faz o australiano Greg Barker que já entrou pro Guiness Livro dos Recordes por ter a maior coleção de flunfas do mundo, domesticadas em potes desde 1984.
E quando pensamos que tudo já havia sido pesquisado e estudado surge das profundezas humanas um gênio desocupado que vem para preencher um vazio no nosso conhecimento. Assim, os dias ficam mais bonitos, porque todos já sabem a origem da sujeira moradora de seus respectivos umbigos.
Reportagem especial com tema banal para Redação Jornalística II
oi futura ótima jornalista, mto bom btos
ResponderExcluirsó a cara do lula que é meio foda
bjos